A resposta certa eu não sei, mas vou contar a trajetória do Atlético-MG até chegar a liderança da Série A, desde os dias que antecederam o início do campeonato. Talvez assim, surjam respostas para a pergunta que não quer calar. O Galo liderou SETE das 13 rodadas até agora.
Domingo, 03 de Maio de 2009.
A seis dias da estreia no Brasileirão 2009, o Atlético-MG perdia para o Cruzeiro o título mineiro. Ciente de que havia algo errado, a diretoria começou demitindo o treinador Emerson Leão. Para o seu lugar foi contratado o gaúcho Celso Roth.

Em seu primeiro jogo uma tarefa complicada, reverter o placar de 3 a 0 contra o Vitória, pelas oitavas-de-final da Copa do Brasil. Jogando no Mineirão, o Galo venceu por 3 a 0 e levou a decisão para os penaltis, mas o zagueiro Leandro Almeida pôs tudo a perder, cobrou nas mãos do goleiro Viáfara.
Segunda eliminação em três dias. Vésperas de estrear no Brasileirão. Que fase hein!
E assim, em maus lençóis e de treinador recém chegado, o Galo mineiro foi para mais uma edição do Campeonato Brasileiro.
CAPÍTULO 2
Ajeitando a casa.
Como num jogo de baralho, o jogador analisa as cartas que tem na mão, e descarta as que não servem. Antes mesmo do início, dois volantes do Atlético saíram de cena.Ajeitando a casa.


O outro volante é Rafael Miranda, que foi descartado e deixou a barca, o volante foi emprestado ao Atlético-PR. Na 5ª rodada, quando as equipes se enfrentaram, ele não pôde jogar, pois ainda pertence ao clube mineiro. O Galo venceu na Arena pelo placar de 4 a 0.

Celso Roth também dispensou o atacante argentino Mariano Trípodi, que estava emprestado pelo Santos. Ele voltou para o clube paulista, mas também foi dispensado. Hoje está sem clube, alguém se habilita?

E para fechar de vez a lista de dispensas, o Galo se livrou de três juniores. O meia Yuri retornou ao time júnior, enquanto o goleiro Nicolas e o atacante Raphael Aguiar foram emprestados ao Tombense, clube do interior mineiro.
No total, 12 atletas saíram. Para não ficar com um grupo pequeno, o Atlético contratou jogadores para recompor o elenco.
CAPÍTULO 3
Sejam bem-vindos.
Sejam bem-vindos.
Qualificar o plantel, esse é o objetivo principal quando um clube contrata jogadores.
E dessa negociação com o Atlético-PR veio o atacante Júlio César, emprestado pelo clube paranaense. Teve uma passagem muita curta e apagada, participou de três jogos, nenhum como titular, e não marcou gol. Foi devolvido.
Após a 2ª rodada, o Galo apresentou o meia Evandro, vindo do Palmeiras. O jovem estreou no empate com o Santo André, 0 a 0 no Mineirão. Até agora foi titular em apenas dois jogos.
Com a saída do goleiro Juninho, a posição ficou nas mãos de Aranha, contratado da Ponte Preta. Assumiu a titularidade a partir da 4ª rodada.
Após a 5ª rodada, chegou o zagueiro Alex Bruno, emprestado pela Portuguesa. Alex não teve sorte em sua estreia. Foi na 8ª rodada, o Galo era o único invicto do Brasileirão quando foi à Barueri enfrentar os donos da casa. Resultado: fim da invencibilidade, derrota por 4 a 2.
CAPÍTULO 4
Grupo forte.
Grupo forte.
O plantel do Galo teve saídas, chegadas, mas já havia uma base forte. A espinha dorsal do time foi mantida.
Celso Roth conversou com o experiente volante Carlos Alberto (31), e ficou decidido que ele jogaria na lateral-direita. Lhe falta habilidade, mas lhe sobra vontade para ajudar na marcação. Um dos pontos fortes do "Galo-Líder". Que tem a melhor defesa do Brasileirão, 13 gols sofridos em 13 jogos.

A dupla de zaga (que mais parece nome de dupla sertaneja) Welton e Werley, jogava um "feijão com arroz" que dava segurança ao goleiro atleticano.

Os protetores da zaga, Renan (24) e Márcio Araújo (25), esbanjam juventude. Os volantes, juntos com Jonílson, também dão velocidade na saída de bola do Atlético.

Na armação das jogadas, a experiência de 36 anos do baiano Júnior, pentacampeão com a seleção brasilieira na Copa do Mundo de 2002. O capitão da equipe é o responsável pela dinamicidade do meio-campo do "Galo-Líder".
Celso Roth conversou com o experiente volante Carlos Alberto (31), e ficou decidido que ele jogaria na lateral-direita. Lhe falta habilidade, mas lhe sobra vontade para ajudar na marcação. Um dos pontos fortes do "Galo-Líder". Que tem a melhor defesa do Brasileirão, 13 gols sofridos em 13 jogos.

Na lateral-esquerda, a malemolência do jovem Thiago Feltri (24). Com suas arrancadas pela ponta, o Atlético consegue surpreender os adversários com rápidos contra-ataques.

Os protetores da zaga, Renan (24) e Márcio Araújo (25), esbanjam juventude. Os volantes, juntos com Jonílson, também dão velocidade na saída de bola do Atlético.

Na armação das jogadas, a experiência de 36 anos do baiano Júnior, pentacampeão com a seleção brasilieira na Copa do Mundo de 2002. O capitão da equipe é o responsável pela dinamicidade do meio-campo do "Galo-Líder".
E na frente, fazendo os gols, Éder Luis e Diego Tardelli, ambos com 24 anos, muito entrosados, velozes e furiosos.
CAPÍTULO 5
Versatilidade.
Versatilidade.
Versatilidade, isso é o que Celso Roth exige do Atlético. Muito protegido atrás, e aberto pelas pontas, procurando ocupar o campo inteiro. Seja no 3-5-2, usado nas primeiras rodadas, ou no 4-3-1-2, com três volantes e Júnior na armação.
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Galo no 3-5-2 |
E aí? Até quando o Atlético será o líder?
Domingo agora tem Atlético-MG e Goiás no Mineirão.
Domingo agora tem Atlético-MG e Goiás no Mineirão.
O time de Iarley e cia. vem numa crescente, vai complicar.
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